Feldman inicia sua análise expressando apreço pela maioria dos frentistas, reconhecendo sua solicitude e gentileza. No entanto, adverte sobre uma minoria que busca lucrar de maneira desonesta, utilizando táticas para convencer os clientes a realizarem serviços ou trocas desnecessárias.

As táticas do 'Dedo de Ouro'

O analista detalha três estratégias comumente empregadas:

1. A 'verificação' da viscosidade: Alguns frentistas afirmam poder determinar a qualidade do óleo esfregando-o entre os dedos, alegando que 'a viscosidade não está boa'. Feldman esclarece que essa prática é infundada, já que a viscosidade só pode ser medida com equipamentos sofisticados.
2. A cor do óleo como indicativo: Outra tática é mostrar o óleo na vareta, afirmando que sua cor escura indica necessidade de troca. O especialista desmistifica essa ideia, explicando que é normal o óleo escurecer após alguns quilômetros rodados.
3. Manipulação da vareta de óleo: A técnica mais ardilosa envolve impedir que a vareta atinja o fundo do compartimento durante a verificação, resultando em uma leitura incorreta do nível de óleo.

Orientações aos Motoristas

Feldman enfatiza a importância de seguir as recomendações do fabricante quanto à quilometragem e prazos para troca de óleo. Ele aconselha os motoristas a ficarem atentos e não se deixarem influenciar por práticas questionáveis, ressaltando que a manutenção adequada do veículo deve seguir critérios técnicos, não manipulações ou suposições infundadas.

A revelação dessas práticas serve como um alerta importante para os consumidores, incentivando uma postura mais crítica e informada ao lidar com serviços automotivos. É fundamental que os motoristas busquem informações confiáveis e, quando em dúvida, consultem profissionais qualificados ou as especificações do manual do veículo.