"Eu posso assegurar com muita tranquilidade que este foco está contido, apesar de estarmos no quinto dia útil depois da desinfecção total da granja. E 15 dias do aparecimento do foco, posso assegurar com muita tranquilidade que o foco de Montenegro está contido", declarou em audiência com senadores.
Fávaro foi ao Senado nesta tarde para ser ouvido na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA). Ele foi convidado para falar sobre a situação da gripe aviária no país e as medidas adotadas pelo governo para combater e prevenir possíveis casos da doença.
A influenza aviária teve um foco detectado em uma granja comercial no município de Montenegro (RS), em 15 de maio. Segundo Fávaro, o fato de novos casos não terem sido identificados indica a “robustez e eficiência” do sistema sanitário brasileiro.
Para que o país seja considerado livre da doença, é necessário que nenhum novo caso seja registrado ao longo de 28 dias, contados a partir do primeiro dia depois da desinfecção total do lugar do foco, em Montenegro. Esse período de "vazio sanitário" começou a contar em 22 de maio.
“Com muita tranquilidade posso assegurar que, ados 28 dias desse período incubatório do vírus, nós vamos de novo anunciar o Brasil livre de gripe aviária e a tendência é muito forte que isso vá acontecer nos próximos 22 dias”, disse.
Até a tarde desta terça, 11 casos suspeito da doença seguem sob investigação, segundo o de monitoramento do governo federal.
A identificação de um caso da gripe aviária no Brasil fez com que países parceiros suspendessem parcial ou totalmente as exportações da carne de frango brasileira. Fávaro declarou que a suspensão faz parte dos protocolos comerciais com as outras nações e serão alvo de negociações.
Segundo o ministro, 24 países interromperam totalmente as compras do Brasil e outros 13 suspenderam exportações vindas do Rio Grande do Sul. Alguns países, como o Japão, restringiram as compras apenas de locais num raio de 10 quilômetros do foco identificado.
"O impacto é praticamente zero", avaliou o ministro.
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