Além de Bruno Henrique, outras nove pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal por fraude em competição esportiva na última segunda-feira (14). A investigação identificou dois grupos de apostadores e seus respectivos vínculos.
O primeiro grupo é formado por três apostadores, com vínculo familiar com Bruno Henrique. Já o segundo grupo é composto por seis apostadores que possuem relação entre si.
No primeiro grupo assinalado pelo relatório da PF, estão o próprio Bruno Henrique, atacante do Flamengo, seu irmão, sua cunhada e sua prima.
Já o segundo grupo é composto por seis apostadores que possuem relação entre si. Segundo o relatório, existe uma ligação entre todos os apostadores desse grupo e a figura centralizada de Claudinei Vitor Mosquete Bassan.
Conversas mostram que Wander Junior, irmão de Bruno Henrique, ou informação privilegiada, recebida do jogador, para Claudinei.
Bruno Henrique foi indiciado na última segunda-feira (14) pela Polícia Federal como parte de uma investigação que apura a manipulação de eventos em partidas de futebol para beneficiar apostadores.
Segundo as autoridades, o jogador teria provocado deliberadamente um cartão amarelo durante a partida contra o Santos, em novembro de 2023, para favorecer familiares que apostaram especificamente nesse evento. Outras nove pessoas também foram indiciadas no caso.
Em nota, o Flamengo se disse comprometido com o fair play no futebol, mas declarou que pretende apoiar o jogador até que ele seja condenado.
(Publicado por Ana Cristina Schwambach)
