A Operação "Verdade Nua" foi coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (GAECO/MPRS), em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
O Ministério Público informou que, entre a identidade das autoridades exploradas para o crime, o jovem utilizou o nome do procurador-geral de Justiça do Rio Grande do Sul, Alexandre Sikinowski Saltz.
Os agentes cumpriram um mandado de busca e apreensão em um endereço do investigado, com apoio da Brigada Militar e de um cão farejador. Foram apreendidos R$ 14,5 mil.
Também foram autorizadas a quebra de sigilo bancário, telefônico e telemático do suspeito, além de bloqueios de contas bancárias e chaves pix utilizadas para dar os golpes. Segundo o MP, o jovem usa tornozeleira eletrônica e já responde a processos criminais por tentativa de homicídio e outros crimes.
A investigação iniciou no último mês de janeiro, quando a vítima do estelionato acionou o MPRS.
O Ministério Público detalhou como o suspeito extorquia as vítimas, citando um caso como exemplo. Ele ava uma pessoa em uma rede social como se fosse um adolescente e iniciava uma conversa para pedir o número de telefone.
Ao trocarem contatos e arem a conversar, a relação foi ganhando intimidade. Segundo a investigação, a vítima até desconfiou do golpista, mas ou a trocar fotos íntimas por celular.
Usando outro telefone, o golpista, ou até mesmo um comparsa, entrou em contato com a vítima se identificando como o procurador-geral de Justiça e dizendo que foi alertado pela família do falso adolescente.
ando-se pela autoridade, o golpista afirmava que a vítima cometia um crime ao trocar nudes com um menor de idade.
A vítima desconfiou das afirmações e suspeito ser um golpe. Então, o suspeito disse que tomaria providências criminais, mas para evitar maiores danos, propôs um pagamento para não adotar as medidas e não divulgar as intimidades.
Em seguida, a vítima percebeu que era um golpe e acionou o Ministério Público. Veja vídeos da operação desta manhã: