Questionado por Moraes durante interrogatório, Bolsonaro justificou que “em hipótese alguma” isso teria acontecido.
"Não existe isso. Se fossemos prosseguir com um estado de sítio, as medidas seriam outras. Teriam ouras instituições envolvidas”, afirmou.
De acordo com ele, naquele momento, pós derrota eleitoral, “não tinha clima, oportunidade e base sólida” para avançar com decretação de estado de defesa.
Mais cedo, também em depoimento, Almir Garnier negou que o tenha feito.
Garnier deu ao ministro Alexandre de Moraes sua versão sobre um encontro entre os chefes das Forças Armadas e Bolsonaro, ocorrido em 7 de dezembro de 2022.
"Isso não ocorreu. Não houve deliberações. O presidente não abriu a palavra a nós. Ele fez as considerações dele, expressou o que mais pareciam preocupações e análises de possibilidade do que propriamente uma ideia ou uma intenção de conduzir alguma coisa em uma certa direção. A única que eu percebi, que era tangível e importante, era a preocupação com a segurança pública, para a qual a GLO é o instrumento adequado dentro de certos parâmetros", declarou o militar.